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sábado, 6 de novembro de 2010

Socorro! Minha bermuda 42 encolheu!



Tive uma experiência incrivelmente desagradável noite passada. Traumática, complexante (cá estou eu já inventando palavra nova) e, porque não dizer, arrasadora. Tentei vestir uma bermuda jeans de estimação, dessas já surradas, nº 42, suuuuper confortável, normalmente meio folgadinha, e, para minha surpresa, a bermuda encolheu, amigas, não consegui abotoá-la. Pausa dramática. Momento solidário.

Isso não tem nada a ver com a minha prática regular de inatividade física ou com meu super saudável hábito de comprar pão carioquinha bem quentinho e já ir comendo um e meio só no caminho pra casa.

Será que minha bermuda teria ficado deprimida com esse meu hábito de nunca, jamais, dizer não ao apelo de uma sobremesa, ou de qualquer bolinho que apareça na copa da radiologia, ou ao chamado dos hot-dogs da Léia no laboratório... Sim, trabalho em um ambiente “deveras” socializado e, como ser social que sou, participo ativamente das atividades gastronômicas dos setores em que atuo... Uma bermuda que se preze deveria entender isso, não?

Talvez o fato de eu,literalmente, empurrar a dieta com a barriga tenha influenciado o astral de minha tão querida peça, já cansada, coitada, de tentar abarcar os centímetros a mais que, “do nada” , iam surgindo naquela região onde um dia houve uma cintura.

O fato é que quase semanalmente decido mudar radicalmente meu estilo de vida. Amanheço animadíssima contando pontos e me programando para fazer caminhada ou natação ou pilates, ou seja lá o que for; até que chega o fim do dia e aparece alguma coisa muuuuuito importante que me impede de fazer a tal atividade física.

A dieta continua bombando no dia seguinte, e no outro, até que chega o final de semana, os pontos flex são elevados ao cubo e eu fico mentalizando uma raiz quadrada, nove esfora 0 ponto, rezando pra perder uns graminhas milagrosamente da noite do domingo para a manhã de segunda-feira. É muita pressão para uma pobre bermuda, minhas amigas!

Talvez todos aqueles questionamentos sobre a possibilidade de eu estar grávida, em função do abdome avantajado, já fosse algum sinal do problema que enfrentava a minha bermuda. Será? Se bem me lembro, a pobre peça foi ficando cada vez mais apertada.

A triste realidade, peruettes queridas, é que preciso potencializar todo meu querer a fim de adequar minha roliça silhueta ao meu jeans 42, por respeito à tradição e aos bons costumes. Recuso-me a vender meu coração a uma hypada boyfriend 44. Jamais!!! Todo meu respeito ao carioquinha com manteiga que comi no café da manhã e ao picolé de morango da sobremesa. Minha bermuda 42 folgadinha vale muito mais!


Momento vida real:

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